Afinal o jogo contra o Fortaleza que deveria ser a nossa redenção, só nos empurrou para a parte mais baixa da tabela com o empate em casa por 2x2.
Poderia até dizer que os primeiros 10 minutos o time correspondeu, correu, botou pressão, criou chances de gol.
Poderia até ressaltar a boa partida que fez o garoto Ramon, camisa 50, e que abriu o placar do jogo.
Até poderia dizer tudo isso, mas não vou.
O que eu quero dizer e faço questão de fazer uma reflexão, é que o Corinthians precisa mesmo nesse momento é de lucidez e calma, ou como se diz por aí, muita calma nessa hora.
Um bom psicólogo talvez ajudaria.
O Corinthians mesmo com todo o lado negativo de atuações ruins da maioria de seus jogadores, tecnicamente falando, está psicologicamente em frangalhos.
Desde o técnico, passando pelos maus dirigentes, pelos ausentes responsáveis pelo futebol, pelos jogadores e até a sua torcida.
Todos, sem exceção, estão a beira de um ataque de nervos.
E a atitude do Tevez ao comemorar o segundo gol, mandando a torcida se calar ao invés de comemorar, foi um pífio retrato disso.
Não vou aqui julgar a atitude em si, pois acho inclusive que cada torcedor deve ter sua opinião pessoal sobre o fato ocorrido.
Mas, quando um atleta que é o maior ídolo da atualidade chega a esse ponto, é porque a situação está no limite.
Alguns pode até achar que já passou desse limite, mas entendo que o ocorrido não foi um fato isolado, e sim uma conseqüência de vários erros.
E o que vejo sinceramente é que se as pessoas que amam esse clube e com um mínimo de senso de inteligência, não buscarem uma tranqüilidade maior pra que se trabalhe forte, firme e incessantemente, o buraco pode se transformar em um muito maior do qual o que já estamos agora.
Eu sei, vão dizer que o Corinthians sempre é puro coração, mas dessa vez chegou a hora de agir diferente.
Com a razão.
Acho que chegou a hora da trégua.
Chegou o momento de se desprender de opiniões e pontos de vistas contraditórios e formar uma corrente só, com um único objetivo.
Só assim pra se renascer.
Abraços, O Elton.
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