Após o fim da temporada de 2006, a Confederação Brasileira de Futebol atualizou e anunciou em seu site, o novo Ranking Nacional de Clubes.
O critério de pontuação conta a participação dos times em todos os campeonatos brasileiros das séries A, B e C, e também Copas do Brasil.
Os 10 primeiros são:
1º - Grêmio: 1923 pontos
2º - Corinthians: 1891 pontos
3º - Vasco: 1875 pontos
4º - Flamengo: 1860 pontos
5º - SPFC: 1819 pontos
6º - Atlético MG: 1810 pontos
7º - SEP: 1784 pontos
8º - Internacional: 1753 pontos
9º - Cruzeiro: 1717 pontos
10º - SFC: 1590 pontos
Quem quiser entender os critérios pra atualização desse Ranking, clique aqui.
Quem quiser saber a posição dos outros 368 clubes ranqueados, clique aqui.
O Elton
sexta-feira, dezembro 08, 2006
UTOPIA?
Em 1998 a Revista Raça Corinthiana estampava em sua capa a seguinte frase: "Tudo em paz no Timão".
Quando será que poderemos estufar o peito e dizer isso em bom tom novamente?
Sinceramente, a cada dia que passa e com as frequentes reportagens na mídia esportiva sobre a parceria, isso me parece bem distante, infelizmente.
O Elton
terça-feira, dezembro 05, 2006
AINDA SOBRE A INVASÃO
Francisco Horta, ilustre presidente do Fluminense em 1976, deu uma entrevista agora à noite para o Juca Kfouri, na Rádio CBN, cujo motivo era a "Invasão Corintiana", que hoje comemora 30 anos.
Francisco Horta é considerado por muitos o maior presidente de clube que o Brasil jamais teve. Talvez isso explique o fato de, além de ter sido presidente do Fluminense, seu clube de coração, ter sido também Diretor de Futebol do, pasmem, Flamengo, seu eterno rival.
Francisco Horta foi essencial para o espetáculo proporcionado pela fiel em 5 de dezembro de 1976. Na entrevista, Francisco Horta falou dos bastidores da invasão corintiana.
Segundo ele, logo que soube que o Fluminense enfrentaria o Corinthians tratou de ligara para Vicente Matheus porque queria de toda forma "valorizar" aquela partida, numa tentativa de obter uma renda ainda maior. Veio a São Paulo e participou de todos os programas de esportes da época, sempre dando uma cutucada na torcida do Corinthians. Horta contava com a Fiel para que o Maracanã ficasse completamente tomado.
Após todo esse trabalho junto à mídia da época, Horta questionou Vicente Matheus sobre a quantidade de ingressos que Matheus queria para sua torcida. E ficou surpreso com a resposta de Matheus, que disse querer nada mais nada menos que a metade dos ingressos.
Horta, num primeiro momento, hesitou em ceder quantidade tão grande de ingressos aos corintianos. Ele imaginava que algo em torno de 20 mil corintianos fossem ao Rio, mas acabou cedendo ao pedido de Vicente Matheus e o próprio Horta veio novamente a São Paulo, de carro, para entregar os setenta mil ingressos no Parque São Jorge, ingressos esses que foram revendidos aos corintianos.
Um certo jornalista do Rio disse no Jornal dos Sports de hoje que "havia no máximo 20 mil corintianos".
O relato do Francisco Horta serve para acabar com a "tese" desse infeliz, além de servir para acabar com a tese daqueles que dizem que muitos dos que estavam na torcida do Corinthians eram flamenguistas, vascaínos ou botafoguenses. Certamente existia torcedores de outros clubes na torcida do Corinthians, mas esses formavam a minoria.
Ora, o público daquele jogo foi de 146 mil pagantes, sendo que 70 mil ingressos, segundo o Horta, foram vendidos em São Paulo. Será que existia algum flamenguista disposto a vir a São Paulo comprar um ingresso para ver o jogo do Corinthians no Maracanã?
Por fim, Francisco Horta assumiu que a perda daquele jogo foi a maior derrota do Fluminense durante sua gestão. Além disso, afirmou que o Corinthians ganhou por causa da Fiel haja vista que o time do Fluminense, apelidado de "máquina", era infinitamente melhor tecnicamente que o do Corinthians. Para se ter idéia, jogavam no Fluminense Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho, Doval, Paulo Cesar Caju, Roberto Rivelino, entre outros.
Em 5 de dezembro de 1976 o Maracanã foi palco da maior demonstração de amor e devoção que uma torcida jamais fará novamente. Só o Corinthians é capaz de fazer aquilo e só quem é corintiano sabe (ou pode sentir) o que foi o dia 5 de dezembro de 1976.
Parabéns à Fiel Torcida Corintiana.
Rodrigo Jesus da Silva
Francisco Horta é considerado por muitos o maior presidente de clube que o Brasil jamais teve. Talvez isso explique o fato de, além de ter sido presidente do Fluminense, seu clube de coração, ter sido também Diretor de Futebol do, pasmem, Flamengo, seu eterno rival.
Francisco Horta foi essencial para o espetáculo proporcionado pela fiel em 5 de dezembro de 1976. Na entrevista, Francisco Horta falou dos bastidores da invasão corintiana.
Segundo ele, logo que soube que o Fluminense enfrentaria o Corinthians tratou de ligara para Vicente Matheus porque queria de toda forma "valorizar" aquela partida, numa tentativa de obter uma renda ainda maior. Veio a São Paulo e participou de todos os programas de esportes da época, sempre dando uma cutucada na torcida do Corinthians. Horta contava com a Fiel para que o Maracanã ficasse completamente tomado.
Após todo esse trabalho junto à mídia da época, Horta questionou Vicente Matheus sobre a quantidade de ingressos que Matheus queria para sua torcida. E ficou surpreso com a resposta de Matheus, que disse querer nada mais nada menos que a metade dos ingressos.
Horta, num primeiro momento, hesitou em ceder quantidade tão grande de ingressos aos corintianos. Ele imaginava que algo em torno de 20 mil corintianos fossem ao Rio, mas acabou cedendo ao pedido de Vicente Matheus e o próprio Horta veio novamente a São Paulo, de carro, para entregar os setenta mil ingressos no Parque São Jorge, ingressos esses que foram revendidos aos corintianos.
Um certo jornalista do Rio disse no Jornal dos Sports de hoje que "havia no máximo 20 mil corintianos".
O relato do Francisco Horta serve para acabar com a "tese" desse infeliz, além de servir para acabar com a tese daqueles que dizem que muitos dos que estavam na torcida do Corinthians eram flamenguistas, vascaínos ou botafoguenses. Certamente existia torcedores de outros clubes na torcida do Corinthians, mas esses formavam a minoria.
Ora, o público daquele jogo foi de 146 mil pagantes, sendo que 70 mil ingressos, segundo o Horta, foram vendidos em São Paulo. Será que existia algum flamenguista disposto a vir a São Paulo comprar um ingresso para ver o jogo do Corinthians no Maracanã?
Por fim, Francisco Horta assumiu que a perda daquele jogo foi a maior derrota do Fluminense durante sua gestão. Além disso, afirmou que o Corinthians ganhou por causa da Fiel haja vista que o time do Fluminense, apelidado de "máquina", era infinitamente melhor tecnicamente que o do Corinthians. Para se ter idéia, jogavam no Fluminense Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho, Doval, Paulo Cesar Caju, Roberto Rivelino, entre outros.
Em 5 de dezembro de 1976 o Maracanã foi palco da maior demonstração de amor e devoção que uma torcida jamais fará novamente. Só o Corinthians é capaz de fazer aquilo e só quem é corintiano sabe (ou pode sentir) o que foi o dia 5 de dezembro de 1976.
Parabéns à Fiel Torcida Corintiana.
Rodrigo Jesus da Silva
HÁ 30 ANOS, O RIO EM PRETO E BRANCO
Uma belíssima reportagem produzida e exibida pela TV Cultura sobre a Invasão do Maracanã de 1976, que hoje completa exatos 30 anos.
Só o corintiano é capaz de fazer.
E só o corintiano é capaz de entender.
Emocionante.
O Elton
Só o corintiano é capaz de fazer.
E só o corintiano é capaz de entender.
Emocionante.
O Elton
Parte 1
Parte 2
Parte 3 - fim
segunda-feira, dezembro 04, 2006
UM PLACAR DE ANTIGAMENTE
Quem esperava um final de temporada com um jogo melancólico, se enganou.
A última partida do Corinthians no Brasileirão de 2006 foi surpreendentemente agitado e confirmou a classificação da equipe pra Sulamericana 2007.
De cara Edson num chute que desviou na zaga, abre o placar, mas logo o Juventude empata.
Depois de algumas boas oportunidades perdidas, Amoroso cruza na pequena área e Roger livre faz o centésimo gol corintiano na temporada.
Mas o adversário aproveita outra falha de posicionamento da defesa corintiana e novamente empata.
Dessa vez porém o Corinthians não deu trégua e no minuto seguinte numa jogada parecida com o segundo gol, Roger novamente livre faz o terceiro do time, como se fosse um autêntico centro-avante.
Era o fim do agitado primeiro tempo.
E tão logo iniciou a etapa complementar, Marcelo falha e aceita um gol olímpico; mais um empate.
Leão nesse momento fecha o time em busca de equilíbrio com a entrada de Marquinhos e Bruno Otávio.
E é o zagueiro que completa de cabeça, livre debaixo do gol, um cruzamento perfeito de Fágner, e coloca o Timão na frente de novo.
E o melhor estava por vir.
Amoroso (enfim uma boa partida) ameaça chutar na entrada da área, dribla o zagueiro e acerta um belíssimo chute no canto alto do bom goleiro André do Juventude e finaliza o placar; 5x3.
Fazia tempo que o time não concluia com tanto sucesso as oportunidades criadas (mesmo que o Rosinei insista em perder gols fáceis).
Enfim, o nono lugar no final do campeonato foi até que bem razoável pra uma temporada que se tornou frustrante para os torcedores alvinegros.
Ahh, e antes que esqueça, houve durante a partida uma manifestação/protesto da torcida, dentro do Pacaembú, contra Dualib, MSI e toda a situação em que envolve a administração do clube.
Que venha 2007...
Abraços, O Elton.
A última partida do Corinthians no Brasileirão de 2006 foi surpreendentemente agitado e confirmou a classificação da equipe pra Sulamericana 2007.
De cara Edson num chute que desviou na zaga, abre o placar, mas logo o Juventude empata.
Depois de algumas boas oportunidades perdidas, Amoroso cruza na pequena área e Roger livre faz o centésimo gol corintiano na temporada.
Mas o adversário aproveita outra falha de posicionamento da defesa corintiana e novamente empata.
Dessa vez porém o Corinthians não deu trégua e no minuto seguinte numa jogada parecida com o segundo gol, Roger novamente livre faz o terceiro do time, como se fosse um autêntico centro-avante.
Era o fim do agitado primeiro tempo.
E tão logo iniciou a etapa complementar, Marcelo falha e aceita um gol olímpico; mais um empate.
Leão nesse momento fecha o time em busca de equilíbrio com a entrada de Marquinhos e Bruno Otávio.
E é o zagueiro que completa de cabeça, livre debaixo do gol, um cruzamento perfeito de Fágner, e coloca o Timão na frente de novo.
E o melhor estava por vir.
Amoroso (enfim uma boa partida) ameaça chutar na entrada da área, dribla o zagueiro e acerta um belíssimo chute no canto alto do bom goleiro André do Juventude e finaliza o placar; 5x3.
Fazia tempo que o time não concluia com tanto sucesso as oportunidades criadas (mesmo que o Rosinei insista em perder gols fáceis).
Enfim, o nono lugar no final do campeonato foi até que bem razoável pra uma temporada que se tornou frustrante para os torcedores alvinegros.
Ahh, e antes que esqueça, houve durante a partida uma manifestação/protesto da torcida, dentro do Pacaembú, contra Dualib, MSI e toda a situação em que envolve a administração do clube.
Que venha 2007...
Abraços, O Elton.
O EXEMPLO
O que mais falar da Seleção Brasileira de Vôlei que arrasou a Polônia nesse fim de semana no Japão e conquistou o bicampeonato mundial?
Acho que nada.Ou talvez apenas reverenciar todo esse competente trabalho que é exemplar (de comissão técnica e jogadores) através da imagem do incansável líbero Serginho (Escadinha), corintiano, lutador, do povo, e que joga com uma comovente raça como caracterísitica principal e constante; raça essa digna de um fiel representante do que a torcida alvinegra tanto aprecia.
O Elton
Assinar:
Postagens (Atom)