quinta-feira, julho 19, 2007

O OBJETIVO É NÃO CAIR

A linha entre jogar razoavelmente bem e jogar mal é muito tênue no Corinthians de hoje em dia.
E quando consegue tocar a bola e criar perigo ao gol adversário, não pode ter vacilo, tem de "matar" e fazer o gol.
O problema é que o time não consegue isso.
E aí fica vulnerável.
Pois passa a depender da efetividade ou não do adversário, que se fizer um gol, coloca a perder o volume que conseguiu acumular durante a partida.

Ontem no Beira-Rio o Corinthians fez um primeiro tempo razoável pra bom, controlou o jogo mesmo com algumas oportunidades do Inter, e até criou chances pra sair na frente.
Criou, mas não fez.
E o Inter no segundo tempo fez, mesmo que através de um penalti "mandraque".

Nesse momento, do gol adversário, o Corinthians se tornou mais frágil do que realmente é.
E além de não conseguiur se recuperar, ainda tomou mais dois gols, um em falha individual do Zelão (que fez o penalti) e outro em um tiro de fora da área.

Enquanto esteve no placar igual o Corinthians manteve os nervos e mesmo com o conservadorismo do Carpegiani que insiste nos três zagueiros com alas fracos e volantes apenas marcadores e sem criatividade, conseguia levar perigo ao gol do Inter.
A partir do momento que tomou o gol, o time se desmanchou.

E agora estamos lá no fim da tabela.
Quase na zona da degola.
E este parece ser o nosso "objetivo" real dentro do Brasileirão, fugir do rebaixamento.

O Elton

segunda-feira, julho 16, 2007

EMPATE INCÔMODO

Me incomoda muito ficar tanto tempo sem vencer clássicos.
E sábado era uma boa oportunidade, pois com a volta do Willian, o lado criativo do Corinthians se transforma.
O time fica mais equilibrado (mesmo sem ainda um lateral esquerdo) e torna mais objetivo os contra ataques e as jogadas de perigo ao gol adversário.
Até o próprio Rosinei fez um boa partida, auxiliando o time na armação de jogadas e aparecendo como elemento surpresa na defesa sãopaulina.

O "se" não existe no futebol, mas se o Dinelson, aquela altura do jogo (por volta dos 35 do segundo tempo) conseguisse colocar pra dentro um dos gols mais fáceis de toda a sua carreira, a vitória poderia vir pro nosso lado.

Mas ele não fez.

E no ataque seguinte, Dagoberto não desperdiçou e colocou o São Paulo na frente.

Era injusto.
Completamente injusto, diga-se.

Mas Zelão apareceu na área aos 47 minutos e conseguiu empatar, aliviando um pouco o sofrimento da torcida alvinegra.

Não vencemos e não tiramos o peso desse troço de não ganhar clássicos, ainda mais contra eles.
Mas com Willian, nota-se, o Corinthians é outro.


O Elton