quinta-feira, fevereiro 01, 2007

À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

Jogar contra o São Caetano sempre é chato e incômodo.
Ô Zica!
E ontem a noite no Pacaembu mais uma vez perdemos; já é a segunda seguida no Paulistão, e em casa.
O Corinthians com três volantes (Marcelo Mattos, Magrão e Daniel) jogou muito mal e pra piorar, o juiz foi uma lástima.
Não é desculpa.
Mas o cara expulsou o Marcelo Mattos na metade do primeiro tempo de forma ridícula e ainda conseguiu anular um gol do Corinthians (quando o jogo já estava 0x1 pro São Caetano) onde não havia impedimento nem no primeiro lance, quanto mais no segundo.
E não satisfeito ainda tirou de campo Roger (o primeiro cartão foi inventado) e o Betão (nesse caso, justo), fazendo com que o alvinegro terminasse o jogo com 8 em campo.
Entretanto, esquecendo esse palhaço que apitou de rosa (ou pink, sei lá que cor é esse novo uniforme dos árbitros aqui em SP), o Corinthians enquanto esteve em iguais condições com o adversário não apresentou um bom futebol, muito pelo contrário, nervoso e com muitos erros de passes, o São Caetano comandou a partida do início ao fim.
Preocupante.
E já caímos pra sétimo lugar.

O Elton

terça-feira, janeiro 30, 2007

SAI JOGANDO, ZAGUEIRO!

No último sábado, o Corinthians entrou em campo com uma defesa composta de dois zagueiros pesados que juntos somavam 165 Kgs.
Nada contra o zagueiro forte, que se impõe pelo porte físico e que espana as bolas que aparecem perto do gol defendido sem constrangimento.
Ou então aquele que não pensa duas vezes em acertar o atacante adversário sempre no meio, mesmo que a bola esteja ao seu alcance.

Recentemente até, houve uma repercussão na mídia sobre a declaração e o pedido do Leão ao Marinho pra que ele seja simples e rebatedor, pois quando quer ser um jogador técnico demais, o zagueiro o leva à loucura.
Mas enfim, há de se respeitar a característica de cada jogador.
É claro.
Mas me bateu um saudosismo de um tempo não muito distante no Corinthians.


Quem viu Carlos Alberto Gamarra Pavon, ou simplesmente Gamarra, desfilar sua soberana categoria na simplicidade de defender e liderar a zaga corintiana entre 1998 e 1999, sabe bem o que eu estou "falando".

Que categoria!

Que belíssimo zagueiro era o paraguaio, que de tão espetacular que era no posicionamento em campo, quase sempre superava os atacantes adversários com um mínimo de faltas cometidas.
Era inteligente e rápido o suficiente pra sempre se antecipar ao atacante ou quando não era possível, cercá-lo de uma forma a deixá-lo sem alternativa pra criar perigo ao nossogol.
Fico orgulhoso de tê-lo visto atuar várias vezes e compartilhado junto à nação alvinegra grandes momentos de um craque, sem dúvida, mesmo que zagueiro.
O melhor que eu ví jogar nessa posição.

Lembrei-me até de uma letra de uma antiga canção do grande Jorge Ben(jor), que exaltava as qualidades e magia de um grande zagueiro:

"Arrepia, zagueiro
Zagueiro
Limpa a área, zagueiro
Zagueiro
Sai jogando, zagueiro
Zagueiro
(...)
É o anjo da guarda da defesa
Mas para ser um bom zagueiro
Não pode ser muito sentimental
Tem que ser sutil e elegante
Ter sangue frio
Acreditar em si
E ser leal
Zagueiro tem que ser malandro
Quando tiver perigo com a bola no chão
Pensar rápido e rasteiro
Ou sai jogando ou joga a bola pro mato
Pois o jogo é de campeonato."


Atualmente o Gamarra está de volta à sua terra natal, o Paraguai, defendendo o Olimpia.

Abraços, O Elton.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

DESCOMPASSO

Os torcedores certamente não esperavam isso.
O Corinthians foi surpreendido pelo Ituano em pleno Pacaembu em um jogo que a equipe jogou em descompasso.
O que deu a impressão é que o time estava desequilibrado e não conseguia encaixar nenhuma jogada.
Algumas ocasiões por ansiedade, outras pela boa marcação do time de Itu e na maioria das vezes pela deficiência dos jogadores.
Wellington estreou muito mal e fisicamente "morreu" no segundo tempo.
A zaga pesada com Marinho e Gustavo não foi capaz de segurar o veteraníssimo Sorato que fez dois gols e ainda meteu uma bola na trave.
Além do mais o time bateu cabeça.
Tanto no primeiro gol quando Gustavo deu um carrinho e deu a bola pro atacante adversário, quanto no segundo, quando Edson cabeceia a bola em Marcelo Mattos e deixa Sorato livre na pequena área pra executar com liberdade o gol defendido por Marcelo.
Christian ainda diminiu mas o time estava impotente.
Arce entrou no segundo tempo e foi melhor opção que Jailson, novamente.
Mas o time encontrou resistência de um adversário apenas bem montado e não conseguiu produzir.
E isso o Leão precisa consertar, pois os grandes adversários desse Paulistão ainda estão por vir.

O Elton