sexta-feira, outubro 13, 2006

13/10/1977 - O FIM DO JEJUM

Um dos títulos mais importante da história do Corinthians comemora hoje 29 anos. O Timão não levantava um troféu fazia exatamente 22 anos, 8 meses e 6 dias, quando ao se passar das 22 horas daquela quarta-feira tensa no Morumbi, Basílio o Pé-deAnjo, pôs fim a angustia da torcida alvinegra com um gol chorado e sofrido como deveria ser e decretava a vitória por 1x0 sobre a Ponte Petra, conquistando o Campeonato Paulista de 1977.

Em pé: Zé Maria(2), Tobias(1), Moisés(3), Russo(5), Ademir(6) e Wladimir(4)
Agachados: Vaguinho(7), Basilio(8), Geraldão(9), Luciano(10) e Romeu(11).

Segue abaixo o link do áudio do gol inesquecível e a descrição da narração histórica do Osmar Santos que emocionou e traduzia toda paixão de uma nação.


"Corinthians, um grito sufocado de um povo, um grito do fundo do coração de um torcedor. Depois de vinte anos a Fiel está explodindo. Vinte e dois... vinte e três anos, na cabeça desse povo, tumultuando meu povo... O Corinthians vai se transformando no maior espetáculo do território brasileiro. Corinthians, você acima de tudo é a alma deste povo... Você vem da imagem do sorriso de felicidade... Tem que ter festa alvinegra, tem que comemorar essa cidade com paixão e loucura... Hoje é o verdadeiro dia do povo, dia de dançar alegria e ser feliz".


Saudações alvinegras, O Elton.

JOGO DOS 7 ERROS

A desclassificação da Copa Sulamericana foi um jogo de sete erros corintianos.

1- Por incrível que pareça o primeiro erro veio logo após o início de partida fulminante do Corinthians ao marcar um gol através de Nadson. O time simplesmente resolveu recuar e esperar a pressão do Lanús.

2- Diante da pressão, não demorou muito e o time da casa empatou num equívoco da arbitragem que não viu impedimento claro na pequena área corintiana.

3- Um minuto após, um erro de posicionamento da defesa (o Nadson marcava o lateral esquerdo na grande área corintiana!?) e o Lanús vira a partida.
4- Carlos Alberto nervoso em campo distribuia cotoveladas desnecessárias e não assimilava as broncas de Leão; resultado, substituição por Renato aos 30 do primeiro tempo e uma ridícula discussão à beira do gramado entre dois profissionais (!?) que representavam a instituição corintiana. Vexame!

5- Em mais um contra ataque em que a defesa estava toda desorganizada, o meia Aguirre tentou duas vezes e conseguiu ampliar o placar.

6- Começou o segundo tempo e parecia que o Corinthians tinha uma outra postura em campo, mais agressivo e objetivo não demorou pra descontar com Marinho numa jogada aérea em que o time ganhava todas, porém após isso repetiu o mesmo erro do primeiro tempo depois do gol pró; resolveu "administrar" o jogo ao invés de sufocar o time argentino. E como o tempo passava e o resultado não vinha, mostrou um nervosismo gigantesco pra trocar passes e achar uma brecha pra empatar.

7 - E esse nervosismo foi as ultimas consequências quando Magrão de forma bisonha, resolveu levantar uma bola dominada na defesa e ao tentar passar pro Marcelo Mattos na lateral, encontrou o atacante adversário, que agradeceu o presente e fechou o caixão corintiano na Argentina, 4x2.Mais do que a saída de um campeonato, o Corinthians dessa vez volta pro Brasil e pro restante do Campeonato Brasileiro, totalmente derrotado no campo, nos bastidores e principalmente no lado psicológico.
É uma temeridade o que está por vir.

O Elton.

terça-feira, outubro 10, 2006

NUBLADO, SUJEITO A TEMPESTADES

Dirigentes do Corinthians e da MSI estão fazendo "fila" essa semana na sede da Polícia Federal em São Paulo pra (tentar) esclarecer alguns pontos da parceria, ainda sob investigação do Ministério Público.
Os Dualibs - neta e avô, Andres Sanchez, Antonio Roque Citadini, Nesi Cury e Paulo Angioni, estão sendo ouvidos.
Kia ainda fora do país, parece que por enquanto não foi chamado.
O futuro? Bom, ninguém sabe...
Mas vamos aguardar com muita atenção o desenrolar dos fatos.

O Elton.

segunda-feira, outubro 09, 2006

RIVELINO E O OPALÃO



O "fator Corinthians" sempre foi um bom marketing na história da propaganda brasileira e relacionar o time da massa ou um dos seus ídolos a um produto é garantia de retorno para os clientes das agências de publicidade.
E em 1969 não era diferente.
O Opala daquele ano seria lançado e advinhe quem chamaram pra garoto propaganda?
Rivelino é claro, o craque e ídolo do Timão na época.

Abraços, O Elton.

PREOCUPANTE

Acho inicialmente que o Corinthians foi mal escalado pra esse jogo.
Tradicionalmente todos sabem que a equipe do Goiás é muito ofensiva no Serra Dourada e usa e abusa dos (bons) laterais Vitor e principalmente Jadilson.

E o Corinthians entrou com 3 zagueiros (Marquinhos de novo???!!!), sem alas ofensivos, além de dois volantes apenas marcadores e esforçados.
Com isso a bola raramente chegava com qualidade na criação e mesmo com a movimentação de Carlos Alberto, o Amoroso mais uma vez jogou sozinho.
Portanto, o time entrou apenas pra se defender e isso ficou claro no decorrer da partida quando o Goiás começou a tocar bola no meio e jogar com velocidade pelos lados do campo.
E fez 1x0 num penalti do Marcelo, sem contestação.
Mas contudo o Corinthians ainda achou um gol no primeiro tempo, gol desses sofrido e chorado, que depois de dois milagres do goleiro adversário enfim o Amoroso consegue cabecear e empatar.

Mas, mal começa o segundo tempo e agora é o juizão que mostra a sua cara e resolve "reforçar"o time goiano.
Inventa uma expulsão do Betão logo no início e em seguida ignora um penalti sobre Marcus Vinicius.
Foi decisivo.

Daí pra frente foi o jogo de um time só.
E pra ajudar, Rafael Moura (mais uma vez???!!!) perde um gol incrível que poderia ter mudado a história da partida.
Mas não fez e não mudou, então o Goiás pelas laterais resolveu a questão.
E cá pra nós, 3x1 foi pouco.
Preocupante mesmo é voltar a zona de rebaixamento nessa altura do campeonato, e com esse futebol.

Abraços, O Elton.