sexta-feira, agosto 11, 2006

O CORINTHIANS SEMPRE "PAGA O PATO"

O time não consegue ter paz.

Entre as inúmeras discussões de jogadores nos últimos tempos, Marcelinho e Mascherano foram os protagonistas da última, no treino de ontem.
Em resumo, Marcelinho recebe um carrinho na bola do Mascherano e claramente não gosta, segundos depois entra com outro carrinho, só que dessa vez uma tesoura por trás na perna do volante argentino.
Que cai e descontrolado parte pra cima do meia, discute com Geninho por não tê-lo repreendido, joga o colete de treino chão e vai embora do treino e do Parque São jorge sem falar com ninguém.

Marcelinho tá errado porque é o Marcelinho mesmo, o "costa larga" meia e ídolo é e sempre foi assim, já era esperado, errado maior foi quem o contratou nessa fase da carreira.
Mascherano errou também, mesmo sabendo que passa por um problema particular, foi desrespeitoso com o chefe e com o grupo.
Ambos na minha opinião mereciam punição sim, mas financeiramente apenas.
Isso, as brigas e discussões, acontecem e vão sempre acontecer (mesmo que no Corinthians o número esteja exagerado).
Mas os dois foram afastados pelo Geninho e a Diretoria, do jogo contra o Figueirense, além de uma multa.
Quem sai perdendo com isso?
É claro e a resposta é bem simples, o próprio Corinthians.
Cadê o Diretor, Gerente ou sei lá o que, responsável pelo futebol do clube, que numa hora dessa não tá alí do lado acompanhando o treino, e que não tira os personagens da briga e leva-os pro vestiário e se resolve tudo alí, na hora? Cadê?
E por que dar essa espécie de "folga" aos dois numa hora em que o time precisa unir forças pra sair da posição em que se encontra?
Não entendo sinceramente, e não concordo.

Mais uma vez os problemas internos acaba atrapalhando uma semana que deveria ser razoavelmente tranquila, por indisciplina e falta de comando; isto é, mais uma vez sobra para o Corinthians.

Abraços, O Elton.

quinta-feira, agosto 10, 2006

O FLAGRA DO CORINTIANO DAN STULBACH



Todo corintiano é assim.

Pode estar fazendo o que for, pode ter qualquer compromisso inadiável e importantíssimo agendado, mas se o Corinthians está jogando no mesmo horário, a cabeça está lá com o time.
Sempre.

E foi assim nesse flagra com o ator Dan Stulbach, conhecido fanático torcedor alvinegro, que saiu no meio da pré estréia de um filme seu e foi até o bar próximo do cinema, apenas pra saber quanto estava o jogo decisivo contra o Cianorte pela Copa do Brasil.
E é claro, saiu vibrando pelos 5x1.

Pra quem não sabe, o Dan Stulbach tem um programa na Rádio CBN de São Paulo (90,5 FM 780 AM) todas às Sextas a partir das 19 hs chamado "Fim de Expediente".
Se interessar a dica, procure no site (http://www.cbn.com.br) os áudios de programas anteriores e escute um que teve a participação do Casagrande, comentarista esportivo e ex jogador do Todo Poderoso.
Bem bacana.

Abraços, O Elton.

quarta-feira, agosto 09, 2006

EXISTE ASSESSORIA DE IMPRENSA?


Por que é tão difícil conseguir uma informação objetiva no Corinthians?

Olha só, eu nem sei se é responsabilidade do clube ou da MSI, ou da parceria em conjunto, mas o que me estranha é o fato de a torcida nunca saber exatamente o que está se passando em alguns assuntos.
Desconfio que isso deveria ser de responsabilidade da MSI já que é ela quem comanda o Departamento de Futebol, porém, independente disso o que o torcedor comum gostaria é que as coisas fossem simples, mais transparentes e objetivas.

São vários casos recentes que deixam a fiel de cabelo em pé.
Quem não se lembra no começo do ano dos casos do Ramon e Renato, que toda imprensa mineira já diziam que eles eram do Corinthians e por aqui ninguém confirmava nada, e o pior, ainda diziam que nem da MSI os jogadores eram, e sim de outro grupo investidor.
Mesmo assim apareceu o Renato por aqui pra treinar, e meses depois o Ramon.
E o caso do Nilmar?
Esse mesmo caso que se desenrola até os dias de hoje.
Foi empréstimo no início como fora divulgado, tudo bem, mas a data de opção de compra já foi 15 de Maio, 30 de Junho, depois a informação era de que havia um acerto de pagamento de 2 milhões de euros e os 8 milhões restantes seria acertado até dia 8 de Agosto.
E agora parece que não é essa data e sim 14 de Agosto, e ele está provisóriamente (será?) sem contrato.

Mas porque, bendito São Jorge, não existe um mísero assessor de imprensa do Corinthians que venha a público e realmente passe as informações corretas?
É tão difícil isso?
Ou é de popósito essa omissão de informação?
Pô, custa pegar o celular, ligar pro patrão seja ele qual for (Kia, Dualib, Nesy, Angione, etc) e passar uma informação concreta?

E porque até agora, oficialmente falando pelo Corinthians, ninguém anunciou a contratação do Bruno?
Até tema de entrevista do Geninho já se falou do novo goleiro, mas pásmem, nem no site oficial anunciaram!
Mas há dois dias o próprio site do Atlético Mineiro já oficializou.
E afinal, o Silvio Luiz tá emprestado até Dezembro pura e simplesmente, ou a compra efetiva já está acertada?
É impressionante a falta de comunicação.
E olha que eu citei apenas esses casos mais conhecidos, imagina aqueles do dia-a-dia então!

Assessoria de Imprensa do Corinthians/MSI, se você existe, por favor apareça.
A nação corintiana agradece.


Abraços, O Elton.

segunda-feira, agosto 07, 2006

SÉRIE - ÍDOLOS HISTÓRICOS: TELECO

TELECO - Histórias:

TELECO- Teleco foi o jogador com melhor média de gols do Corinthians em todos os tempos: 254 gols em 266 partidas, média de 0,95 (fonte Placar), quase um gol por partida!. Foi ainda cinco vezes artilheiro do Campeonato Paulista (1935, 36, 37, 39 e 41) e tornou-se o corinthiano que mais vezes marcou num Paulistão: 32 vezes, no torneio de 39.

O paranaense Uriel Fernandes chegou ao clube em 34 e foi campeão paulista quatro vezes (no tricampeonato 37/38/39 e em 41). Sua maior prova de amor ao Timão aconteceu na final do Paulistão de 37, contra o Palestra: jogou mesmo contundido e, num grande esforço, marcou o gol da vitória e do título, de cabeça.

Teleco encerrou a carreira em 1944 e tornou-se funcionário do clube, como responsável pela sala de troféus.

Na década de 30, o recorde absoluto, 3 vezez TRI:

Um é bom, dois é bom, e três é demais. O campeão dos campeões conseguiu, na década de 30, um feito que nem o Santos, com Pelé, Coutinho e companhia foi capaz de alcançar em seus áureos tempos: três tricampeonatos paulistas.

O recorde começou a ser escrito em 1937, primeiro ano de profissionalismo do futebol paulista, graças à excepcional performance do atacante Teleco, terceiro maior goleador da história do Timão, atrás apenas de Cláudio e Baltazar, o "cabecinha de ouro", com 254 gols marcados.

O goleador do Paulistão daquele ano, com 16 gols, deixou sua marca logo na estréia diante do Lusitano. O curioso na goleada de 5 a 0 não foram os dois gols de Teleco, e sim os dois contra, anotados por Calixto - recorde negativo em uma só partida na história do Alvinegro.

Acima time de 1939 (3 vezes TRI) - Da esquerda para direita, Joel, Lopes, Jango, Sebastião, Carlos, Carlinhos, TELECO, Joane, Brandão, Munhoz e Servílio.

Em 1938
, ano em que a Itália arrematou o bicampeonato mundial, o Timão deu seu segundo passo rumo à inédita conquista, e venceu o Paulistão como em 1929, invicto. Seis vitórias e quatro empates, em um dos mais confusos estaduais da história do torneio, garantiram a taça para o Alvinegro do Parque São Jorge, que teve novamente Teleco como seu artilheiro, com oito gols.

Em 1939, ano da glória definitiva, do tri tricampeonato Paulista, o Timão foi mais negro do que alvo, e mostrou o poder da raça mais forte do Brasil dentro de campo. Teleco também foi tri, e com seus 32 gols, foi artilheiro isolado do Alvinegro na competição. A taça veio no dia 30 de dezembro, com uma goleada sobre o Santos: 4 a 1. Joel; Jango e Dedão; Sebastião, Brandão e Munhoz; Lopes, Servilio, Teleco, Joane e Carlitos formaram a base da equipe que fechou a década de 30 com chave de ouro.

GRANDE ARTILHEIRO:

Teleco é até hoje o jogador corintiano mais vezes artilheiro do Campeonato Paulista. Por cinco vezes foi o goleador máximo do Paulistão, nos Paulistas de 1935 (nove gols), 1936 (28), 1937 (15), 1939 (32) e 1941 (26).


Não percam na próxima semana mais histórias sobre nossos grandes ídolos.
Abraço a todos amigos corintianos, Márcio.

O REENCONTRO COM A VITÓRIA


O Corinthians reencontrou a torcida e o Pacaembu. E parece que reencontrou também a garra e o espírito de luta.
E foi assim que o time ganhou do Atlético Paranaense.
O clima no início era de preocupação; havia rolado o "enterro simbólico" dos dirigentes responsáveis pelo futebol, feito pela Gaviões numa passeata-protesto até o estádio.
Ninguém sabia ao certo o que ía acontecer no jogo, apesar da promessa de incentivo total.
E foi realmente o que se viu.
A torcida estava lá em peso (mais de 32 mil pagantes), e verdadeiramente ao lado do time.

E nem o vacilo do Sebá logo de cara "dando" um gol pro adversário, atrapalhou.
A Fiel estava ensandecida. Foi de arrepiar a torcida vibrando e empurrando o time tão logo saiu o gol do adversário.
Quem passasse por alí naquele momento acharia que o Corinthians tinha acabado de abrir o placar.
Não foi, mas logo em seguida veio o empate com Tevez num cruzamento do Coelho.
O time sentiu em campo o apoio e não se abalou, e retribuiu com garra e vontade de vencer.
E veio a virada com Rafael Moura, num belo lance pela direita novamente, agora do Carlos Alberto.
E tínhamos apenas 11 minutos de jogo.
E daí até o fim foi o Atlético pressionado e o Corinthians jogando sem muita organização mas com a raça que tanto pedíamos.
Tomamos sustos e também criamos algumas jogadas de perigo, mas ficou nisso.
Aliás, ficou nisso pois Paulo Almeida estava no lugar certo na hora certa, ao salvar um gol em cima da linha aos 48 do segundo tempo.

Mas enfim a vitória veio.
E do jeito que é tradição no Corinthians, com garra e muito sofrimento.
Mas o que importa, é que veio.

Abraços, O Elton.