sexta-feira, dezembro 14, 2007

PRODUTIVIDADE

Em 1974 os atores da novela foram: Flu, Corinthians, Rivellino, Matheus, Horta.
O Flu acabou levando.

33 anos depois, tem Flu, Corinthians, agora é Felipe. Não temos um presidente forte como Matheus, e acho que o Flu não tem Horta, só pepinos.

Não sei como são feitos os contratos de jogadores, se é obrigatória a vinculação do valor do salário/duração do contrato ao valor da multa.

Mas se isso tudo não for impedimento, acho que deve ser dada ênfase, quando feito contrato, à produtividade. Sou favorável a salários não muito altos, e a prêmios gordos por vitórias e metas.

Uma dos times mais produtivos do Corinthians se formos considerar resultados sobre salários, foi a época em que Basílio foi técnico. Os salários não eram altos, mas os bichos eram progressivos. O sucesso foi tanto que Matheus pediu arrego, pois as sequências de vitórias eram grandes, e ele não aguentou pagar os bichos. Acho que ele errou em modificar esse sistema. E não sei se seria viável implantá-lo hoje em dia.

O jogador tem o lado humano, que precisamos respeitar. Mas enquanto jogador, para não nos decepcionarmos, é preciso vê-lo como mercadoria.

Se me perdorarem a ignorância, vou confessar que não saberia dizer quem era o Felipe antes dele começar a atuar no Corinthians. Hoje, qualquer criança sabe quem ele é. Foi o principal jogador do Clube da marca mais forte.

Claro que ele deve isso ao Corinthians. Se ele tivesse (e não sei se isso é possível), um contrato como tem, porém com multa elevada, e recebesse muito por produtividade, talvez não tivesse interesse em sair do Corinthians, e seus colegas teriam rendido muito mais para o time.

Agora, imaginem renovar o contrato de um goleiro por um valor alto, e de repente começam a esquecer a porta do galinheiro aberta, como já ocorreu com o Lula (década de 60), e o próprio Ado. (viréssabocaprálá).

Enfim, se já deram mal exemplo com Bruno Octávio e outros, que se abra mais uma exceção para o Felipe. Mas doravante, que procurem premiar por produtividade.


Por Aldevalde Vindrani

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