sexta-feira, novembro 17, 2006

RIVA E SUPER ZÉ, HOMENAGEADOS

Corinthians de 1971
Em pé: Zé Maria, Luis Carlos, Benê, Tião, Ditão e Ado.
Agachados: Pedrinho, Lindóia, Paulo Borges, Rivelino e Aladim

Rivelino e Zé Maria receberão no próximo sábado antes da partida contra o Fluminense no Pacaembu, uma homenagem da CBF referente aos corintianos que ajudaram a seleção brasileira na conquista do Tri na Copa de 70.
Os dois craques receberão a Comanda João Havelange.

Aproveitando a ocasião, segue abaixo o texto do nosso amigo e participante da Comunidade no Orkut, o Léo Paz, sobre esse justo e tardio reconhecimento.

Abraços, O Elton.


"Finalmente a CBF decidiu fazer justiça homenageando o maior de todos os jogadores que já passaram pelo Corinthians.

Nunca consegui encontrar justificativa para esse descaso que durou 36 anos já que Roberto Rivelino é reconhecido em todo o planeta como um dos 5 maiores jogadores de futebol de todos os tempos.

Em 1970, o Riva vestia a camisa 11 (e é com essa camisa que ele será homenageado), porém, quando Pelé decidiu parar de jogar, a escolha do “Reizinho do Parque” como seu sucessor foi unanimidade... não apenas nacional, mas mundial.
Ninguém nem ousava pensar em outro nome para vestir a camisa 10 da seleção e com condições de apresentar um futebol da mesma qualidade.

Mais recentemente, Diego Armando Maradona declarou que o jogador em quem ele se espelhava quando criança, era Roberto Rivelino.

Hoje a nossa meninada discute quem foi o maior entre Sócrates, Neto e Marcelinho... mas eu posso garantir... apesar de todos eles terem sido "cracaços de bola", nenhum deles se igualava ao Rivelino.
Não é descaso não... Eu sei respeitar todos os ídolos citados, mas Rivelino era "ors concours"... incomparável... e até mesmo Sócrates e Neto confirmam isso (o Marcelinho não... o ego não permite).

Peço desculpas se esse meu ufanismo e tietagem estão ofuscando um pouco o brilho que cabe também ao Zé Maria (claro que o “Deus da raça” tb merece ser enaltecido), mas meu desabafo era necessário posto que a falta de memória histórica só faz ressaltar a ausência de títulos, sem nos fazer lembrar que futebol se joga com 11... e não sozinho."

Léo Paz

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