quinta-feira, maio 01, 2008

MASSACRE

O Corinthians entrou como um rolo compressor e amassou o Goiás em pouco tempo. Mano arriscou, a torcida compareceu e o time depois de muito tempo foi técnico e tático ao mesmo tempo, usando as características individuais de cada um como um ponto a favor.

O alvinegro entrou em um 4-4-2 que na disposição em campo mais parecia um 4-2-4, já que o meio era ofensivo com Lulinha jogando por um lado e Dentinho, como uma falso armador, pela esquerda, fazendo a dobradinha com o André Santos. Diogo Rincón percorria a intermediária ofensiva do time pelo meio e sempre chegava a frente junto ao Herrera.

Não demorou e os gols foram saindo com certa naturalidade.
1,2,3,4 e até o 5 saiu, mesmo anulado de forma duvidosa.
Um massacre, um espetáculo.
Espetáculo esse que veio de fora, das arquibancadas pro gramado.

Fui testemunha da chegada do ônibus do time no lado de fora do estádio, e aquela festa que se fez em frente ao Morumbi foi de arrepiar.
Certeza de que aquilo contagiou jogadores e comissão técnica.
Nem parecia que poderia ter algum mal estar entre torcida e time. Uma união que se materializou na partida.

No segundo tempo, prevendo uma meia pressão do time de Goiás, Mano inteligentemente colocou Nilton, alto e forte na marcação, no lugar de Perdigão que já estava cansado e não acertava muito a saída de bola. E assim o time assegurou a classificação.
Inesquecível, pra ficar na história.

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