domingo, julho 08, 2007

O MESMO FUTEBOL SEM GRAÇA

Quando cheguei ao Pacaembu e ví aqueles torcedores do Fluminense lá no seu canto, imaginei, não é possível que esses cariocaxxxx vão vir aqui no Pacaembu e vão querer fazer festa em cima da gente. Pois é, e no começo até achei que não iriam mesmo.

Os primeiros quinze minutos foram animadores, com bom toque de bola do meio campo (graças a Deus sem Rosinei) que jogava com Marcelo Oliveira, enfim na sua posição, encostando pelo lado esquerdo fazendo triangulações com Wellington e por vezes Dinelson e outras Finazzi. Dali saíam as principais jogadas. Mas o Renato Gaúcho, do banco, percebeu isso e trouxe a marcação mais forte do time pra aquele setor.

Pronto, isso foi o suficiente pra travar o Corinthians de vez. Com Carlos Alberto improvisado na ala direita, o time não consegui chegar ao fundo devido a vários erros de passes. O time carioca continuava só atrás, porém pelo lado esquerdo de ataque começava a incomodar. E achou um gol, a meu ver ridículo, já que a defesa corinthiana parecia o clássico Os Trapalhões que passava na tv nos anos 70. Até o Felipe, quem diria, vacilou.

Veio o segundo tempo, e o Carpegiani não fez o que a maioria achava o necessário pra virar a partida. Ele manteve os três zagueiros, nervosos e inseguros, no time, e ainda colocou Rosinei em campo. O jogo se arrastou assim até os 35 minutos do segundo tempo, quando numa jogada do esforçado Everton Santos, que cruza e acha Bruno Bonfim na entrada da pequena área, que chuta pra empatar. Daí pra frente só na base da empolgação. Mas insuficiente pro Corinthians virar a partida, mesmo com o apoio dos torcedores presentes.

O time continua sem criação e alguns jogadores tecnicamente são sofríveis, mesmo que ainda na base de muita boa vontade (casos de Everton, Marcelo Oliveira e Finazzi) a equipe não desenvolve um jogo envolvente. Esse é o Corinthians de agora.
E os torcedores pó de arroz sairam felizes de volta ao Rio, pra meu desespero.

O Elton

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