E A VITÓRIA NÃO VEIO

O clima era todo favorável a uma vitória.
O Pacaembu recebia 17 mil pessoas, o adversário Barueri estava no meio da tabela e não lutava pela classificação e nem pra fugir do rebaixamento.
E o objetivo era consolidar de vez a nova fase e encostar no bloco de cima na disputa de uma das vagas na semifinal.
Era começar o jogo e esperar os gols que construiriam a vitória.
Entendia a opção do Leão em manter o esquema dos últimos jogos pra consolidar um padrão tático do time, mas não concordava.
Jogar em casa contra esse perfil de adversário, o Corinthians não pode jogar com três zagueiros.
Mas enfim, a partida inicia e começa o domínio territorial corinthiano, porém as finalizações não assustavam o goleiro adversário.
E foi assim durante o primeiro tempo todo, o controle era nosso mas as oportunidades agudas de gols não vieram.
Mas no segundo tempo a coisa foi diferente.
Ou quase.
Foram muitas oportunidades criadas.
Inúmeras mesmo.
Mas o teatral goleiro Oliveira mesclava defesas milagrosas com encenações de contusão.
E aos poucos o Barueri foi "cozinhando"a partida.
E o relógio corria na mesma velocidade que aumentava a aflição dos torcedores e a intranquilidade do time.
E infelizmente ficou assim até o fim.
O Corinthians dominou, mas não saiu do 0x0.
O Barueri saiu feliz, e a Fiel que apoiou o time do começo ao fim, se frustrou.
As chances de classificação diminuíram consideravelmente.

O Elton