segunda-feira, setembro 11, 2006

GUERREIROS EM AÇÃO

Ao ver os times entrarem em campo e o Corinthians imponente todo de preto, de imediato eu imaginei, hoje é o dia.
Algo me dizia que aquele era "o jogo"; sentia os três estreantes confiantes, os demais jogadores concentrados e vía realmente um time com confiança estampada no semblante dos atletas.
Mas eu não imaginava o que tava pra acontecer.

E mau começou, Magrão já chegou a frente como um volante versátil que marca e apóia e tentou um chute de fora da área.
Mas logo o filme de suspense tomou ares de drama.
A expulsão correta de Cesar com 4 minutos veio numa hora que poucos imaginariam ser possível para um jogador com experiência internacional.
Mas ele tava nervoso; jogar no Corinthians é diferente de tudo.
E não querendo desculpá-lo (até talvez por já saber o resultado final do jogo), mas o que ele fez no Souza não é o que 99% da torcida alvinegra teria vontade de fazer nesse jogador que só desrespeita o Timão?
Bom, vamos ao jogo.

O Corinthians é claro se fecha, mas não perde bola dividida.
E em uma outra jogada sem muita importância pela lateral, Eduardo escorrega e atinge o atacante por trás e também é expulso.
Meu São Jorge, agora estamos com nove; e ainda temos 70 minutos pela frente.
Mas aqueles jogadores em campo pareciam "Zé Marias", Wilsons Manos"e "Biro-Biros" ao se desdobrarem como verdadeiro leões, jogando como nunca, se entregando como poucos e se entrincheirando à frente do gol como se defendessem um país.
E realmente, defenderam uma nação.
Nem mesmo os gols perdidos pelo Rafael Moura ao fim do primeiro e do segundo tempo foi capaz de arranhar a imagem de entrega do jogador e do time, mesmo sabendo que numa situação dessa o atacante tem de ser "letal".
E o juiz apita o fim.

A alma alvinegra estava alí no estádio, e quem não era corintiano não entendia o que havia acabado de acontecer.
Mas não entenderam apenas quem não era corintiano.
Sabemos o que aquela camisa é capaz.

E não deu nem pra citar apenas um ou outro destaque, mas Leão foi o comandante de uma esquadra como se estivessemos numa guerra.
E o nosso Corinthians foi de novo guerreiro, como nunca deveria deixá-lo de ser.
O placar de 0x0 vai pra estatística como empate, mas na história real, todos sabemos quem realmente venceu.

Abraços, O Elton.

2 comentários:

Márcio Reis disse...

O José acima deve estar pouco feliz hein! hahhhaha

O bicho que gosta do Betão! heheheh Aliás os dois aí né! heheh

Mas o Betão ontem foi perfeito, ele e o Marinho!

Bela análise Elton!

Anônimo disse...

Marinho e Betão perfeitos

estão melhores que Lúcio e Juan

desde que eles voltaram a jogar juntos, se repete a história do ano passado, o time não leva gols

parabéns Leão, você entende muito de futebol e escala quem são os melhores
O time só perdia com os outros zagueiros e com esses melhorou demais.

Mas como Marinho e Betão não são argentinos.....paciência, o que interessa é o que o verdadeiro corinthiano compreende as situações.Torcem para que for escalado jogar bem e não contra, para falar depois que sabem alguma coisa de futebol.

Fiquei com muita raiva de Rafael Moura na hora dos gols perdidos, mas entendi a idéia de Leão em não o tirar , para entrar o G. Nery

Rafael correu demais, lutou muito, teve uma raça impressionante, e Roger não ía conseguir correr nem metade do que o He- Man correu. Por saber da dedicação e da vontade dos 2, Leão optou pela saída do meia-esquerda e acertou na troca.

vlw!!!!
dmdois